Cofinanciado por:
Compete Logo Portugal 2020 Logo União Europeia Logo

Catedral de Santarém

Num edifício secular, a mais jovem Sé portuguesa.

Anteriormente conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Colégio dos Jesuítas ou como Igreja do Seminário, a atual Sé Catedral de Santarém é um templo do século XVII erigido no local em que outrora se encontrava o Paço Real da Alcáçova Nova, uma residência real que se encontrava abandonada desde o tempo de D. João II (século XV). Em 1647, o rei D. João IV doou as ruínas à Companhia de Jesus para que esta ali criasse um colégio com uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Em 1780, após a expulsão dos jesuítas de Portugal, a rainha D. Maria I doou os edifícios ao Patriarcado de Lisboa para a instalação do seu Seminário. Com a criação da Diocese de Santarém em 16 de julho de 1975, a igreja foi elevada a Sé Catedral.

O edifício, financiado por D. Duarte da Costa, jesuíta e armeiro-mor, foi construído pelo arquiteto Mateus do Couto, o mestre de obras preferido pelas ordens militares. O seu trabalho reflete-se na fachada maneirista, dividida em 5 corpos com um ritmo bem marcado pela disposição das janelas e dos elementos decorativos (nichos que abrigam os santos eleitos pela Companhia de Jesus, e no cimo a padroeira da igreja). No alto da fachada, um frontão onde as torres sineiras primam pela ausência, sendo substituídas por duas grandes volutas e pináculos.

No interior, o barroco impõe-se na aplicação dos mármores ornamentais, na conjunção perfeita da talha dourada em quatro dos oito altares laterais e nas pinturas dos tetos da nave e da capela-mor, este último com a aplicação perfeita do tratado de Andrea del Pozzo. Destacam-se os embutidos pétreos da capela-mor, datados de 1713, e característicos do gosto artístico ao tempo de D. João V (1706-1750). São da autoria do arquiteto Carlos Baptista Garvo, discípulo da escola do Convento de Mafra, e enquadram duas belíssimas esculturas em mármore que representam Santo Inácio de Loiola e São Francisco Xavier, obras do escultor paduano João António Bellini. Em 1740, o mesmo autor executou o altar de Nossa Senhora da Boa Morte, em mármore de Carrara, que pode encontrar-se numa das capelas laterais.

Com uma fachada cenográfica e imponente, nave única ampla, com janelas tribunas e teto pintado em perspetiva, a igreja tem as caraterísticas da arquitetura jesuíta.

Num edifício contíguo, pode visitar-se o Museu Diocesano de Santarém, que mantém em exposição permanente cerca de 150 peças e disponibiliza várias salas e espaços de visita, que incluem a Sé e o corredor nobre do Paço Episcopal.

Num edifício secular, a mais jovem Sé portuguesa.

Anteriormente conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Colégio dos Jesuítas ou como Igreja do Seminário, a atual Sé Catedral de Santarém é um templo do século XVII erigido no local em que outrora se encontrava o Paço Real da Alcáçova Nova, uma residência real que se encontrava abandonada desde o tempo de D. João II (século XV). Em 1647, o rei D. João IV doou as ruínas à Companhia de Jesus para que esta ali criasse um colégio com uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Em 1780, após a expulsão dos jesuítas de Portugal, a rainha D. Maria I doou os edifícios ao Patriarcado de Lisboa para a instalação do seu Seminário. Com a criação da Diocese de Santarém em 16 de julho de 1975, a igreja foi elevada a Sé Catedral.

O edifício, financiado por D. Duarte da Costa, jesuíta e armeiro-mor, foi construído pelo arquiteto Mateus do Couto, o mestre de obras preferido pelas ordens militares. O seu trabalho reflete-se na fachada maneirista, dividida em 5 corpos com um ritmo bem marcado pela disposição das janelas e dos elementos decorativos (nichos que abrigam os santos eleitos pela Companhia de Jesus, e no cimo a padroeira da igreja). No alto da fachada, um frontão onde as torres sineiras primam pela ausência, sendo substituídas por duas grandes volutas e pináculos.

No interior, o barroco impõe-se na aplicação dos mármores ornamentais, na conjunção perfeita da talha dourada em quatro dos oito altares laterais e nas pinturas dos tetos da nave e da capela-mor, este último com a aplicação perfeita do tratado de Andrea del Pozzo. Destacam-se os embutidos pétreos da capela-mor, datados de 1713, e característicos do gosto artístico ao tempo de D. João V (1706-1750). São da autoria do arquiteto Carlos Baptista Garvo, discípulo da escola do Convento de Mafra, e enquadram duas belíssimas esculturas em mármore que representam Santo Inácio de Loiola e São Francisco Xavier, obras do escultor paduano João António Bellini. Em 1740, o mesmo autor executou o altar de Nossa Senhora da Boa Morte, em mármore de Carrara, que pode encontrar-se numa das capelas laterais.

Com uma fachada cenográfica e imponente, nave única ampla, com janelas tribunas e teto pintado em perspetiva, a igreja tem as caraterísticas da arquitetura jesuíta.

Num edifício contíguo, pode visitar-se o Museu Diocesano de Santarém, que mantém em exposição permanente cerca de 150 peças e disponibiliza várias salas e espaços de visita, que incluem a Sé e o corredor nobre do Paço Episcopal.

Ler mais > Ler menos
Morada:

Praça Sá da Bandeira, 2000-135 Santarém

Telefone:

+351 243 304 060/

Horário:

terça-feira e quarta-feira 09h30 - 12h30 e 14h00 - 18h00; quinta-feira a domingo encerra às 17h30.

Dia(s) de encerramento:

segundas-feiras

Caminhos da Fé
Obrigado!
Loading
Por favor aguarde...