Tradições e vestígios de uma comunidade judaica resistente.
É um museu pequeno sobre a memória e a cultura marrana (termo de origem em Espanha, pejorativo, que significa judeus forçados a converterem-se ao cristianismo, mas que professavam a fé judaica em segredo), a cultura dos cripto-judeus (judeus supostamente cristãos porque batizados, mas que professavam a fé judaica em segredo) que, afastados por imposição de um judaísmo ortodoxo, foram criando as suas próprias formas de religiosidade.
Tem destaque neste espaço a recolha de materiais, epigráficos e de uso doméstico, desse criptojudaísmo. Destaca-se um lintel com um Leão de Judá esculpido, salvo de um edifício em ruínas.
É também dado destaque a uma muito significativa recolha de orações que os judeus de Carção faziam nos séculos XVI a XVIII.
Um longo memorial elenca os nomes dos habitantes de Carção que a Inquisição prendeu e penitenciou.
Praça David dos Santos, 5230-122 Carção
visitas mediante marcação.