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Núcleo Histórico de Cacela Velha

Sobre a Ria Formosa, a povoação costeira de Cacela Velha preserva um conjunto histórico singular e importantes vestígios arqueológicos dos povos que por ela passaram.

É durante a ocupação islâmica que Qast’alla ganha relevância estratégica, controlando a entrada da Ria Formosa. O geógrafo Al-Idrisi refere Cacela como tendo “uma fortaleza construída à beira-mar (…) Está bem povoada e há nela muitas hortas e campos de figueiras". Terras férteis ladeavam então a costa de águas calmas que permitiam as atividades piscatórias que ainda hoje se mantêm.

A fortaleza muçulmana terá sido construída durante o século XI, de construção em taipa, com planta quadrangular, delimitada por torres quadradas com entrada em cotovelo. Daí se controlava, no período islâmico, as embarcações que entravam na ria em direção às cidades de Tavira e Faro.

Escavações arqueológicas realizadas fora das muralhas revelaram, sob um cemitério cristão do séc. XIV, um bairro residencial almóada dos séculos XII e XIII, pondo a descoberto estruturas habitacionais com um pátio central, ao longo de um arruamento com sistema de canalização pública. Foram ainda descobertos troços da muralha que delimitava a povoação no período islâmico, sucessivamente reconstruída em épocas posteriores.

Percorra as ruas do núcleo histórico de Cacela e deixe-se imbuir do espírito poético do Al Andaluz, que se reflete no nome das ruas dedicadas a poetas que por ali nasceram, como Ibn Darraj al-Qastalli, poeta da corte de Almançor e um dos maiores do seu tempo, que inspirou muitos outros como Abu al-Abdari, também natural de Cacela.

E para melhor sentir o aroma dessa época, não deixe de participar no Festival Noites d’Encanto que, no mês de julho, tem lugar neste anfiteatro natural virado para o mar, revisitando o Al Andaluz através da música, sonoridades e dança oriental.

Sobre a Ria Formosa, a povoação costeira de Cacela Velha preserva um conjunto histórico singular e importantes vestígios arqueológicos dos povos que por ela passaram.

É durante a ocupação islâmica que Qast’alla ganha relevância estratégica, controlando a entrada da Ria Formosa. O geógrafo Al-Idrisi refere Cacela como tendo “uma fortaleza construída à beira-mar (…) Está bem povoada e há nela muitas hortas e campos de figueiras". Terras férteis ladeavam então a costa de águas calmas que permitiam as atividades piscatórias que ainda hoje se mantêm.

A fortaleza muçulmana terá sido construída durante o século XI, de construção em taipa, com planta quadrangular, delimitada por torres quadradas com entrada em cotovelo. Daí se controlava, no período islâmico, as embarcações que entravam na ria em direção às cidades de Tavira e Faro.

Escavações arqueológicas realizadas fora das muralhas revelaram, sob um cemitério cristão do séc. XIV, um bairro residencial almóada dos séculos XII e XIII, pondo a descoberto estruturas habitacionais com um pátio central, ao longo de um arruamento com sistema de canalização pública. Foram ainda descobertos troços da muralha que delimitava a povoação no período islâmico, sucessivamente reconstruída em épocas posteriores.

Percorra as ruas do núcleo histórico de Cacela e deixe-se imbuir do espírito poético do Al Andaluz, que se reflete no nome das ruas dedicadas a poetas que por ali nasceram, como Ibn Darraj al-Qastalli, poeta da corte de Almançor e um dos maiores do seu tempo, que inspirou muitos outros como Abu al-Abdari, também natural de Cacela.

E para melhor sentir o aroma dessa época, não deixe de participar no Festival Noites d’Encanto que, no mês de julho, tem lugar neste anfiteatro natural virado para o mar, revisitando o Al Andaluz através da música, sonoridades e dança oriental.

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Telefone:

+351 281 952 600/

Horário:

O CIIP (Centro de Investigação e Informação do Património) Cacela promove visitas guiadas em Cacela Velha

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