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Castelo de Vide

A comunidade judaica de Castelo de Vide é anterior ao século XIV. Com o rei D. Pedro I (1320-1357) passou a estar confinada a uma judiaria, localizada no eixo viário da saída mais importante da vila. A presença judaica revela-se na toponímia: a Rua da Judiaria, a Rua da Fonte ou a Ruinha da Judiaria. O ex libris da vila é a fonte que se encontra no largo a partir do qual se articulava toda a judiara, a chamada Fonte da Vila.

Devido à proximidade com a fronteira com o Reino de Castela, hoje Espanha, especialmente com a chamada Ponte de Portagem, junto a Marvão, um dos pontos autorizados para a entrada dos judeus expulsos desse reino em 1492, a comunidade da vila cresceu imenso nessa época.

A vila de Castelo de Vide é hoje um dos mais importantes centros urbanos para se perceber o urbanismo medieval de uma judiaria, para além de todo um património judaico que interessa conhecer, como a dita Fonte da Vila, monumento possivelmente do século XVI, o Casa do Arçário, casa em plena judiaria onde, possivelmente, eram recolhidos os impostos da comunidade judaica, e o espaço a que tradicionalmente se chama de sinagoga, musealizado e com uma exposição permanente sobre a antiga comunidade sefardita da vila.

Em Castelo de Vide nasceu o célebre médico judeu e pioneiro da botânica e da farmacologia, Garcia de Orta (1501-1568) que, depois de ter seguido para o Oriente, foi perseguido pela Inquisição. Garcia da Orta foi o autor do livro Colóquio dos simples e drogas e coisas medicinais da Índia, primeiro registo científico europeu sobre a plantas medicinais do Oriente, editado em Goa em 1563.

Em 1989, numa iniciativa inédita, o então Presidente da República, Mário Soares, apresentou em Castelo de Vide o pedido de perdão aos judeus pelas perseguições inquisitoriais de que foram vítimas em Portugal.

A comunidade judaica de Castelo de Vide é anterior ao século XIV. Com o rei D. Pedro I (1320-1357) passou a estar confinada a uma judiaria, localizada no eixo viário da saída mais importante da vila. A presença judaica revela-se na toponímia: a Rua da Judiaria, a Rua da Fonte ou a Ruinha da Judiaria. O ex libris da vila é a fonte que se encontra no largo a partir do qual se articulava toda a judiara, a chamada Fonte da Vila.

Devido à proximidade com a fronteira com o Reino de Castela, hoje Espanha, especialmente com a chamada Ponte de Portagem, junto a Marvão, um dos pontos autorizados para a entrada dos judeus expulsos desse reino em 1492, a comunidade da vila cresceu imenso nessa época.

A vila de Castelo de Vide é hoje um dos mais importantes centros urbanos para se perceber o urbanismo medieval de uma judiaria, para além de todo um património judaico que interessa conhecer, como a dita Fonte da Vila, monumento possivelmente do século XVI, o Casa do Arçário, casa em plena judiaria onde, possivelmente, eram recolhidos os impostos da comunidade judaica, e o espaço a que tradicionalmente se chama de sinagoga, musealizado e com uma exposição permanente sobre a antiga comunidade sefardita da vila.

Em Castelo de Vide nasceu o célebre médico judeu e pioneiro da botânica e da farmacologia, Garcia de Orta (1501-1568) que, depois de ter seguido para o Oriente, foi perseguido pela Inquisição. Garcia da Orta foi o autor do livro Colóquio dos simples e drogas e coisas medicinais da Índia, primeiro registo científico europeu sobre a plantas medicinais do Oriente, editado em Goa em 1563.

Em 1989, numa iniciativa inédita, o então Presidente da República, Mário Soares, apresentou em Castelo de Vide o pedido de perdão aos judeus pelas perseguições inquisitoriais de que foram vítimas em Portugal.

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