A existência de judeus em Torres Vedras deverá ser da época da conquista cristã, ou mesmo anterior. Em meados do século XIII existia já uma importante comunidade que foi florescendo ao longo dos dois séculos seguintes.
A existência de um bairro próprio, desenvolvendo-se em redor da sinagoga, é sugerida em 1322, com a primeira referência à judiaria (na atual rua dos Celeiros de Santa Maria). Em 1381 viviam na vila 25 famílias judias. O crescimento da comunidade, ao longo das décadas seguintes, levaria ao pedido de avanço da porta da judiaria, em 1469. Perto dos limites da judiaria, temos hoje o Centro de Interpretação da Comunidade Judaica Torres Vedras.
Na vila, os membros da comunidade judaica dedicavam-se aos ofícios mecânicos, ao comércio ou à finança; nos arredores, eram grandes proprietários rurais, rendeiros.
Entre os seus membros destacam-se algumas famílias, como a dos Guedelha, de elevado estatuto e com ligações à Corte. Eram naturais de Torres Vedras os dois rabis-mor de D. Dinis (1279-1325), D. Judah Guedelha e seu filho D. Guedelha ben Judah, tendo este permanecido no cargo ainda em parte do reinado de D. Afonso IV (1291-1357).
Na passagem do século XIV para o XV, o copista de Joseph ben Guedelha Franco colocou Torres Vedras no importante movimento nacional de produção de livros manuscritos hebraicos. Aqui foram copiados os seguintes manuscritos: Malmad haTalmidim, de Jacob ben Abba Mari Anatoli (c. 1194-1256), copiado por José ben Rabi Gedelha Franco em 1398, El libro conplido en los iudicios de las estrellas, de Ali ben Ragel (1016-1062), também copiado por José ben Rabi Gedelha Franco em 1411, e o De Magika, de João Gil de Burgos, copiado na primeira metade do século XV.
A existência de judeus em Torres Vedras deverá ser da época da conquista cristã, ou mesmo anterior. Em meados do século XIII existia já uma importante comunidade que foi florescendo ao longo dos dois séculos seguintes.
A existência de um bairro próprio, desenvolvendo-se em redor da sinagoga, é sugerida em 1322, com a primeira referência à judiaria (na atual rua dos Celeiros de Santa Maria). Em 1381 viviam na vila 25 famílias judias. O crescimento da comunidade, ao longo das décadas seguintes, levaria ao pedido de avanço da porta da judiaria, em 1469. Perto dos limites da judiaria, temos hoje o Centro de Interpretação da Comunidade Judaica Torres Vedras.
Na vila, os membros da comunidade judaica dedicavam-se aos ofícios mecânicos, ao comércio ou à finança; nos arredores, eram grandes proprietários rurais, rendeiros.
Entre os seus membros destacam-se algumas famílias, como a dos Guedelha, de elevado estatuto e com ligações à Corte. Eram naturais de Torres Vedras os dois rabis-mor de D. Dinis (1279-1325), D. Judah Guedelha e seu filho D. Guedelha ben Judah, tendo este permanecido no cargo ainda em parte do reinado de D. Afonso IV (1291-1357).
Na passagem do século XIV para o XV, o copista de Joseph ben Guedelha Franco colocou Torres Vedras no importante movimento nacional de produção de livros manuscritos hebraicos. Aqui foram copiados os seguintes manuscritos: Malmad haTalmidim, de Jacob ben Abba Mari Anatoli (c. 1194-1256), copiado por José ben Rabi Gedelha Franco em 1398, El libro conplido en los iudicios de las estrellas, de Ali ben Ragel (1016-1062), também copiado por José ben Rabi Gedelha Franco em 1411, e o De Magika, de João Gil de Burgos, copiado na primeira metade do século XV.
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