Verdadeira fortaleza, com o seu conjunto militar inscrito na lista de Património Mundial da UNESCO, a cidade de Elvas foi conquistada pelas tropas islâmicas em 714. Foi conquistada no reinado do primeiro rei português, em 1166, tendo sido reconquistada novamente por forças islâmicas. Foi reconquistada definitivamente no reinado de D. Sancho II, em 1229.
Desde época islâmica que Elvas deveria ter uma significativa comunidade judaica, vivendo a significativa paz religiosa vivida no Al-Andaluz, território da Península Ibérica sob domínio islâmico. A comunidade seria bastante grande e, já no domínio cristão da cidade, existiam duas judiarias, a Velha (Praça da República e ruas em redor) e a Nova (a Oeste da zona da Alcáçova). O facto de no século XIV já haver uma Judiaria Velha demonstra a antiguidade da organização comunal. De acordo com a dimensão da comunidade, haveria uma grande sinagoga, possivelmente onde hoje se encontra a Casa da História Judaica de Elvas.
Na Idade Média, a comunidade judaica de Elvas seria uma das maiores de Portugal. Talvez cerca de um quarto da população de Elvas fosse judia. Este valor terá aumentado em 1492 quando uma das portagens criadas por D. João II para receber e taxar os judeus castelhanos ficou nesta cidade.
Os mais de 1.100 processos da Inquisição relativos a habitantes de Elvas acusados de judaizar são uma imagem do peso da comunidade judaica na vida e na demografia da cidade.
Verdadeira fortaleza, com o seu conjunto militar inscrito na lista de Património Mundial da UNESCO, a cidade de Elvas foi conquistada pelas tropas islâmicas em 714. Foi conquistada no reinado do primeiro rei português, em 1166, tendo sido reconquistada novamente por forças islâmicas. Foi reconquistada definitivamente no reinado de D. Sancho II, em 1229.
Desde época islâmica que Elvas deveria ter uma significativa comunidade judaica, vivendo a significativa paz religiosa vivida no Al-Andaluz, território da Península Ibérica sob domínio islâmico. A comunidade seria bastante grande e, já no domínio cristão da cidade, existiam duas judiarias, a Velha (Praça da República e ruas em redor) e a Nova (a Oeste da zona da Alcáçova). O facto de no século XIV já haver uma Judiaria Velha demonstra a antiguidade da organização comunal. De acordo com a dimensão da comunidade, haveria uma grande sinagoga, possivelmente onde hoje se encontra a Casa da História Judaica de Elvas.
Na Idade Média, a comunidade judaica de Elvas seria uma das maiores de Portugal. Talvez cerca de um quarto da população de Elvas fosse judia. Este valor terá aumentado em 1492 quando uma das portagens criadas por D. João II para receber e taxar os judeus castelhanos ficou nesta cidade.
Os mais de 1.100 processos da Inquisição relativos a habitantes de Elvas acusados de judaizar são uma imagem do peso da comunidade judaica na vida e na demografia da cidade.
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